Via Oral
Um blog sobre textos, aforismos, arte, literatura, arquitetura, humanismo e outras coisas para as quais ninguém dá a mínima. Escrito em encenado nas poucas horas vagas que a atividade de ADA (Arquiteto Doméstico Administrador) permite.Um espaço perfeitamente adequado à muita conversa fiada, mentiras acreditáveis, ranhetices, rupturas, causos, crônicas e, sobretudo, área disponível aos amigos, uma turma cheia de gaiatices mas que eu adoro. |
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terça-feira, janeiro 18, 2005
Ano-novo
Os amigos devem estarestranhando a minha ausência. Mas, por conta do trabalho (estou fora do Rio por três dias na semana), me falta tanto o tempo, que reservei um post só pra ele. Não fiquem assim, tão tiriricas comigo. Continuo amando-os, cada vez mais e mais.
Não, eu não poderia deixar de desejar um feliz ano novo aos meus amigos queridos, ainda que com duas semanas de atraso. Nem que seja por gozação - coisa que de vez em quando exercito -, esse ano eu faço meus votos de "Próspero Ano-novo", como me diz o síndico do meu prédio, na mensagem do mural lá no térreo, ou como se estampa, quase que ironicamente, em papéis, "folders", cartões e propagandas institucionais, daquelas mesmas instituições que nos infernizam a vida o ano inteiro. Eu não infernizo a vida dos amigos - eu acho.
Então, tá: Tudibom no novo ano, e que a paz seja eterna em nossos corações. Pronto, está feito. Agora vamos ao que interessa mesmo nesse papo-furado: os Ritos de Passagem.
Por muito tempo fui inteiramente avesso a essa coisa de ?tudibom? na passagem de ano, de "tudibom" no Natal, etc. Afinal, - pensava - essa coisa toda não passa de uma comemoração viciada que não muda nada na vida das pessoas e é apenas mais um motivo para a turma farrear, encher a cara e sair por aí desejando, num dia, o que deveria ter nos desejado e dito o ano inteiro. Pura falácia, eu achava.
Hoje penso novo, tudo diferente. Aprendi que precisamos sempre da ?passagem? diferenciada das fases, os ritos. São eles que marcam nossas atitudes, moldam as crenças e as esperanças de podemos interferir no destino, que podemos mudar nosso rumo, que somos donos de alguma coisa de nossas vidas. Os ritos são assim, fundamentais para nossa existência, quer gostemos deles ou não.
Segundo o velho e bom Aurélio, que se desmantela na prateleira aqui da minha sala, rito significa "qualquer cerimônia de caráter sacro ou simbólico que segue preceitos estabelecidos". Assim, existem os ritos sacros, fúnebres, iniciáticos, de passagem, etc. Alguns ritos podem conter rituais, outros não. De qualquer forma, precisamos dele nos casamentos, batizados, enterros, despedidas de solteiro, o escambau... O do ano-novo é o rito da passagem para um novo tempo, uma nova esperança de que todo o mal já passou, que estamos nos preparando para uma nova vida. Para ele, o tempo, um texto interessante, que achei por aí...
O valor do Tempo
Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de R$ 86.400,00.Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte. Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia. O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro! Todos nós somos cliente deste banco que estou falando. Esse banco se chama TEMPO. Todas as manhã é creditado para cada um 86.400 segundos. Todas as noites o saldo é debitado, como perda. Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista, então, no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso!O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia-dia.
Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte a um estudante que repetiu de ano. Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente. Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal. Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu um trem. Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de UM MILISEGUNDO, pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma Olimpíada.Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você. Lembre-se o tempo não espera por ninguém.Ontem é história.O amanhã é um mistério. O hoje é uma dádiva.Por isso é chamado de PRESENTE!!!
Que o tempo seja o senhor das nossas melhores atitudes em 2005...
Beijo para todos!
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